Papel dos processos na implantação de um novo serviço:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Papel dos processos na implantação de um novo serviço:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem por objetivo distribuir uma ou mais mudanças em uma liberação dentro do ambiente de produção incluindo planejamento e documentação.
É importante que este processo esteja integrado aos processos de gerenciamento de configuração e gerenciamento de mudanças para que as liberações sejam coordenadas.
Termos e definições
Liberação – Agrupamento de um ou mais itens de configuração, novos ou modificados, implantados no ambiente de produção como resultado de uma ou mais mudanças.
Principais atividades
Politica e planejamento de liberação – Desenvolvimento do plano de liberação, estratégia e orientações para as atividades seguintes.
Construção de liberação – Construção dos pacotes de liberação incluindo todas as ferramentas e documentos para a distribuição da liberação
Testes de aceitação – teste da liberação em um ambiente de produção simulado.
Revisão de prontidão da liberação – Avaliação dos resultados dos testes e decisão ir ou não ir a relação à liberação.
Informação para o gerenciamento de mudanças – Se não estiver pronto para a liberação, avisa o gerenciamento de mudanças.
Planejamento de distribuição (rollout):
Preparação para distribuição (rollout):
Distribuição (rollout) / instalação:
Requisitos mínimos
O provedor de serviço deve estabelecer e entrar e acordo com o cliente sobre uma política de liberação que declare a frequência e os tipos de liberações.
O provedor de serviço deve planejar com o cliente e as partes interessadas a implantação de serviços ou componentes de serviço novos ou modificados no ambiente de produção.
O planejamento deve ser coordenado com o processo de gerenciamento de mudanças e incluir referência às requisições de mudanças, a erros conhecidos e problemas que estão sendo encerrados através da mudança.
O planejamento deve incluir as datas de implantação de cada liberação, assim como entregáveis e métodos de implantação.
O provedor de serviço deve documentar e entrar em acordo com o cliente acerca da definição de uma liberação emergencial. Liberações emergenciais devem ser gerenciadas de acordo com um procedimento de liberação documentado que possua interface com o procedimento de mudanças emergenciais.
Liberações devem ser construídas e testadas antes da implantação. Um ambiente de teste de aceitação controlado deve ser usado para criação e testes de liberação.
Os critérios de aceitação para liberação devem ser acordados com o cliente e as partes interessadas.
A liberação deve ser implantada no ambiente de produção de forma que a integridade do hardware, do software e de outros componentes do serviço seja mantida durante a implantação da liberação.
As atividades necessárias para reverter ou remediar uma implantação de liberação sem sucesso devem ser planejadas, e onde possíveis testadas. A implantação de uma liberação deve ser revertida ou remediada se não tiver sucesso. Liberações sem sucesso devem ser investigadas e ações acordadas tomadas.
O sucesso ou falha das liberações deve ser monitorado e analisado. As mensurações devem incluir incidentes relacionados com uma liberação no período seguinte a sua implantação.
As analises devem incluir avaliações do impacto da liberação no cliente. Os resultados devem incluir avaliações do impacto da liberação no cliente. Os resultados e conclusões derivados das analises devem ser registrados e analisados criticamente para identificar oportunidades de melhorias.
Informações sobre o sucesso ou falhas nas liberações e datas de liberações futuras devem ser fornecidas ao processo de gerenciamento de mudanças e ao processo de gerenciamento de incidentes e requisição de serviço.
Informações devem ser fornecidas para o processo de gerenciamento de mudanças para apoiar as avaliações de impacto de requisições de mudanças para liberações e planos de implantação.
Práticas recomendadas
Politica de liberação
Convém que uma politica de liberação cubra pelo menos os seguintes aspectos:
Planejamento da liberação e da implantação
Convém assegurar que os itens de configuração que estão para ser liberados sejam compatíveis uns com os outros e com itens de configuração no ambiente de produção.
Os seguintes aspectos convêm ser considerados:
Desenho, construção e configuração de liberação.
Convém que a liberação e distribuição sejam desenhadas e implementadas para alcançar os seguintes objetivos:
Os processos de construção, instalação, liberação e distribuição podem ser automatizados para reduzir erros, assegurar que o processo é reproduzível e que novas liberações possam ser implementadas rapidamente.
Verificação e aceitação da liberação
Convém que cada liberação receba um aceite formal por parte de uma pessoa autorizada.
Convém que o processo de verificação e aceitação:
Documentação
Convém fornecer documentação adequada sob o controle do gerenciamento da configuração. Esta documentação inclui:
Convém que detalhes de erros conhecidos sejam comunicados para o gerenciamento de incidentes.
Se a liberação for rejeitada, postergada ou cancelada, convém que o gerenciamento de mudanças seja informado.
Implantação, distribuição e instalação.
Convém que os processos de implantação, distribuição e instalação assegurem que:
Após a distribuição de software na rede, é essencial verificar se a liberação está completa e operacional.
Convém que após completar com sucesso a instalação, todos os ICs sejam atualizados com local e proprietário.
Convém que os resultados do aceite e questionários de avaliação de satisfação sejam realimentados para o gerenciamento de relações de negócio.
Pós-liberação e implantação
Convém que incidentes relacionados a liberações sejam após a implementação.
Convém que o gerenciamento de mudanças realize uma revisão pós-implementação.
Recomendações a partir desta revisão podem ser incluídas no plano de melhoria de serviço (PMS).
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem como objetivo assegurar que todas as mudanças sejam avaliadas, aprovadas, implementadas e revisadas de maneira controlada.
Termos e definições
Requisição de mudança (RDM) – Proposta para uma mudança a ser feita em um serviço, componente de serviço ou sistema de gestão de serviços. Uma mudança para um serviço inclui a provisão de um serviço novo ou a remoção de um serviço que não é mais requerido.
Registro de mudança – Um registro contendo os detalhes de uma mudança.
Mudança emergencial – Uma mudança que deve ser introduzida assim que possível, por exemplo, para resolver um incidente grave ou implementar uma correção de segurança.
Risco – Um evento possível que pode causar perdas ou danos, ou afetar a habilidade de atingir objetivos.
Cronograma de mudanças – Um documento que lista todas as mudanças autorizadas e as suas datas de implementação planejada, além das datas estimadas para mudanças de longo prazo.
Principais atividades
Requisitos mínimos
Uma politica de gerenciamento de mudanças deve ser estabelecida definido:
A remoção de um serviço deve ser classificada como uma mudança com potencial de impacto significativo.
A transferência de um serviço do provedor de serviço para o cliente ou para outra parte deve também ser classificada como uma mudança com potencial para um impacto significativo.
Deve haver um procedimento documentado para registrar, classificar, avaliar e aprovar requisições de mudanças.
O provedor de serviço deve documentar e entrar em acordo com o cliente acerca da definição de uma mudança emergencial.
Deve haver um procedimento documentado para gerenciar mudança emergencial.
Todas as mudanças em um serviço ou componente de um serviço devem ser criadas utilizando uma requisição de mudança. As requisições de mudança devem ter um escopo definido.
Todas as requisições de mudança devem ser registradas e classificadas.
Requisições de mudanças classificadas com potencial para causar um impacto significativo nos serviços e no cliente devem ser gerenciadas utilizando o processo de desenho e transição de serviços novos ou modificados. Todas as outras requisições de mudança em ICs definidos na politica de gerenciamento de mudanças devem ser gerenciadas através do processo de gerenciamento de mudanças.
Requisições de mudança devem ser avaliadas utilizando informações sobre o processo de gerenciamento de mudanças e outros processos.
O provedor de serviço e as partes interessadas devem tomar decisões com respeito à aceitação das requisições de mudança.
A tomada de decisão deve levar em consideração os riscos, impactos, potenciais no serviço e no cliente, requisitos do serviço, benefícios para o negocio, viabilidade técnica e impacto financeiro.
Mudanças aprovadas devem ser desenvolvidas e testadas.
Um cronograma de mudanças contendo os detalhes das mudanças aprovadas e as datas propostas para implantação devem ser estabelecidas e comunicadas para as partes interessadas. O cronograma de mudanças deve ser usado como base para planejamento e implantação de liberações.
As atividades necessárias para reverter ou remediar uma mudança sem sucesso devem ser planejadas e onde possível testada. A mudança deve ser revertida ou remediada quando não tiver sucesso. Mudanças sem sucesso devem ser investigadas e ações acordadas devem ser tomadas.
Os registros da DBGC devem ser atualizados apis a implantação bem sucedida das mudanças.
O provedor de serviço deve analisar criticamente a eficácia das mudanças e tomar ações em comum acordo com as partes interessadas.
Requisições de mudança devem ser analisadas em intervalos planejados para detectar tendências. Os resultados e conclusões derivados dessas analises devem ser registrados e analisados criticamente para identificar oportunidades de melhoria.
Práticas recomendadas
Planejamento e implementação
Convém que o processo e procedimento de gerenciamento de mudanças assegurem que:
Convém que a situação e datas da programação de implementação sejam utilizadas como base para a programação de mudanças e liberações.
Convém que a informações sobre programação esteja disponível para as pessoas afetadas pela mudança.
Onde uma parada pode acontecer, durante o horário normal de serviço, convém que as pessoas concordem com a mudança antes da implementação.
Encerramento e análise crítica da requisição de mudanças
Convém que uma análise critica pós-implementação seja feita para todas as mudanças significativas para verificar se:
Mudanças emergenciais
Sempre que possível seguir o fluxo normal deste processo.
Certos aspectos podem ser documentados posteriormente.
Se porventura uma mudança emergencial não cumprir os requisitos obrigatórios deste processo, é necessário coloca-la em conformidade com estes requisitos assim que seja possível.
Convém que estas mudanças sejam justificadas pelo implementador e testadas após a mudança.
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem como objetivo definir e controlar os componentes de serviços e infraestrutura e manter informação precisa da configuração.
Visão da infraestrutura
A partir das informações levantadas pelo gerenciamento da configuração será possível ter uma visão dos diversos componentes que sustentam um serviço de TI oferecido a um determinado cliente e como estes componentes se relacionam entre si.
Interfaces principais
Muitos processos se beneficiam das informações fornecidas pelo gerenciamento da configuração, principalmente:
Gerenciamento de mudanças: para avaliar impactos.
Gerenciamento de liberação e implantação: para fazer rollout (distribuição) e o rollback (retrocesso).
Termos e definições
Item de configuração (IC) – É um elemento que necessita ser controlado para entregar um serviço ou serviços.
Atributo – Uma informação sobre um item de configuração. Exemplos: nome, localização, número de versão e custos.
Componente de serviço – Unidade de um serviço que, quando combinada com outras unidades, entregará um serviço completo.
Exemplos: hardware, software, ferramentas, solicitações, documentações, informação, processos ou serviços de suporte. Um componente do serviço pode consistir de em um ou mais itens de configuração.
Base de dados de gerenciamento de configuração (BDGC) – Dados armazenados para registrar atributos de itens de configuração e os relacionamentos entre itens de configuração durante o seu ciclo de vida.
Base de referencia de configuração – Informação de configuração formalmente designada em um momento específico durante a vida do serviço ou componente do serviço. Bases de referencia de configuração, mais mudanças aprovadas para estas bases de referência, constituem a informação de configuração atual.
Biblioteca de mídia definitiva (BMD) – Uma ou mais localidades em que as versões definitivas e autorizadas de todos os itens de configuração de software são armazenadas de maneira segura. A biblioteca de mídia definitiva também pode conter itens de configuração associados, como licenças e documentação.
Principais atividades
Planejamento:
Identificação de IC:
Registro e controle:
Acompanhamento de status (reporte):
Verificação/Auditoria:
Requisitos mínimos
Deve haver uma definição documentada de cada tipo de IC. A informação registrada para cada IC deve assegurar um controle eficaz e incluir no mínimo:
Os ICs devem ser identificados de forma única, e ser registrados na BDGC.
Deve haver um procedimento documentado para o registro, controle e rastreamento de versões dos ICs.
O provedor de serviço deve auditar os registros armazenados na BDGC, em intervalos planejados.
Informações da BDGC devem ser fornecidas ao processo de gerenciamento de mudanças para dar apoio à avaliação de requisições de mudança.
Mudanças nos ICs devem ser rastreáveis e auditáveis.
Uma base de referencia de configuração dos ICs afetados deve ser extraída antes da implantação de uma liberação no ambiente de produção.
Cópias-mestre dos ICs registrados na BDGC devem ser armazenadas em bibliotecas físicas ou eletrônicas seguras.
Deve haver uma interface definida entre o processo de gerenciamento de configuração e o processo de gerenciamento dos ativos financeiros.
Práticas recomendadas
Convém que todos os ativos e configurações mais importantes sejam atribuídos a um gerente responsável, que assegure segurança e controle adequados. Isto irá assegurar que, antes da implementação de mudanças no IC, à permissão seja concedida.
Para atender aos requisitos obrigatórios do processo de gerenciamento de configuração, as seguintes recomendações podem ser adotadas:
Planejamento e implementação
Identificação da configuração
Convém que todos os itens de configuração sejam identificados de forma única.
Convém que os itens a serem gerenciados sejam identificados utilizando critérios selecionados e que incluam:
Para cada tipo de IC, o desenvolvimento detalhado da BDGC, seus atributos e relacionamentos precisam ser definidos. Atributos são usados para armazenar informações relevantes para aquele tipo de IC.
Exemplos de atributos:
Controle da configuração
A informação de configuração deve ser atualizada constantemente para que ela possa ser útil para a tomada de decisões no gerenciamento de mudanças.
Este processo deve garantir que apenas ICs identificados e autorizados sejam aceitos e registrados, desde o recebimento até o descarte.
Acompanhamento do status
Convém que registros de configuração reflitam as mudanças (status, localização e versão).
Convém que o registro de status forneça informações sobre o histórico atual e passado, relacionando a cada item de configuração durante o seu ciclo de vida.
Convém que relatórios de configuração sejam disponibilizados para todas as partes.
Verificação e auditoria
Convém que processos de verificação e auditoria da configuração, tanto física como funcional, sejam programados – e que uma verificação seja feita para assegurar que existem processos e recursos adequados para:
Convém que auditorias de configuração sejam feitas regularmente, antes e depois de mudanças significativas, depois de desastres e em intervalos aleatórios.
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Os processos de controle servem para gerenciar as informações relacionadas à configuração (ICs) e a mudança de forma que mudanças possam ser implementadas no ambiente de produção de maneira adequada e com menos riscos para a organização.
Os processos de controle criam condições essenciais para uma operação de serviço de TI estável e segura, por meio de um bom gerenciamento de inventário de TI e assegurando que mudanças sejam bem coordenadas dentro da TI.
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem por objetivo minimizar a interrupção da organização através da identificação e análise proativa da causa de incidentes e através do gerenciamento dos problemas até seu encerramento.
Este processo previne pro ativamente a recorrência de incidentes.
Abaixo, alguns termos e definições:
Problema: Causa raiz de um ou mais incidentes. A causa raiz não é usualmente conhecida na hora de um registro do problema é criado, e o processo de gerenciamento de problemas é responsável por futuras investigações.
Registro de problema: Um registro contendo os detalhes de um problema. Cada registro de problema documenta o ciclo de vida de um único problema.
Erro conhecido: Um problema que possui causa raiz e solução de contorno documentado. Podem ser criados por este processo e também são identificados por desenvolvedores e fornecedores.
Principais atividades para o processo de gerenciamento de problemas:
Análise de tendências
Uma análise de dados é feita para identificar padrões ao longo do tempo.
A análise de tendência é usada no gerenciamento de problemas para identificar falhas frequentes ou itens de configuração que deixam de funcionar com facilidade e, em gerenciamento de capacidade, como uma ferramenta de modelagem para prever comportamento futuro.
Exemplos de dados analisados:
Exemplos de padrões ao longo do tempo:
Toda segunda feira entre as 7h e 9h há um acúmulo notável de registros de incidentes de rede. Identificação de problema (gerenciamento de reativo de problemas a partir da existência de incidentes).
Todos os dias entre 2h e 5h há um pico de uso do processador de um determinado aplicativo critico para o negócio. Identificação de problema (gerenciamento proativo de problemas para evitar que incidentes ocorram).
Requisitos mínimos:
Deve haver um procedimento documentado para identificação de problemas e minimizar ou evitar o impacto de incidentes e problemas. O procedimento para os problemas deve definir:
Problemas devem ser gerenciados de acordo com o procedimento.
O provedor de serviço deve analisar dado e tendências de incidentes e problemas para identificar causa-raiz e suas potenciais ações preventivas.
Problemas que exigem mudanças em um IC devem ser resolvidos por meio de uma requisição de mudança.
Onde a causa raiz tenha sido identificada, mas o problema não tenha sido resolvido permanentemente, o provedor de serviço deve identificar as ações para reduzir ou eliminar o impacto do problema sobre os serviços. Erros conhecidos devem ser registrados.
A eficácia da resolução do problema deve ser monitorada, analisada criticamente e reportada.
Informações atualizadas sobre erros conhecidos e resoluções de problemas devem ser fornecidas ao processo de gerenciamento de incidentes e requisições de serviço.
Escopo do processo – Práticas recomendadas
Encerramento de problemas – Práticas recomendadas
Recomenda-se fazer as seguintes verificações ao encerrar o registro de problema:
Resoluções finalizadas precisam ser verificadas em relação a sua eficácia. Em particular:
Gerenciamento proativo de problemas – Práticas recomendadas:
A figura abaixo apresenta as principais interfaces do gerenciamento de problemas:
Identificando as possíveis principais diferenças entre os processos de gerenciamento de incidente e gerenciamento de problemas utilizando como apoio a seguinte tabela:
Diferença | Gerenciamento de incidentes | Gerenciamento de problemas |
Intenção do processo | Restaurar a operação normal do serviço o mais rápido possível | Minimizar/evitar incidentes (e problemas) e seus impactos |
Foco (reativo ou proativo) | Mais reativo | Reativo e proativo |
Escalas de tempo requeridas para resolução e encerramento (menor ou maior?). | Menor | Geralmente são maiores |
Principais responsáveis além do dono e gerente de processo | Central de serviço (registro, diagnóstico inicial, comunicação), grupos de resolução (nível 2 e 3), fornecedores externos | Central de serviço (pode registrar o problema), grupos técnicos (análise da causa raiz e desenvolvimento de soluções) |
Impacto na satisfação do cliente | Pode impactar negativamente a satisfação do cliente se não resolver prontamente | Pode impactar positivamente a satisfação do cliente se incidentes repetitivos forem removidos |
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem por objetivo restaurar o mais rápido possível os serviços acordados com a organização, ou responder às requisições de serviço.
Este processo pode ser entregue pela central de serviços, que funciona como ponto de contato do dia a dia com os usuários.
Abaixo, alguns termos e definições:
Incidentes: interrupção não planejada de um serviço, uma redução na qualidade do serviço ou um evento que ainda não impactou o serviço do cliente.
Requisição de serviço: requisição de informação, aconselhamento, acessa a um serviço ou uma modificação pré-aprovada.
Registro de incidente: um registro contendo detalhes de um incidente. Cada registro documenta o ciclo de vida de um incidente único.
Prioridade: determina a velocidade da resolução e é baseada em impacto e urgência.
Impacto: uma medida do efeito de um incidente, problema ou mudança em um processo do negócio.
Urgência: uma medida de quanto tempo um incidente ou problema irá levar até que tenha um impacto significativo no negocio. Por exemplo, um incidente de alto impacto pode ter urgência baixa se o impacto não afetar o negocio até o final do ano financeiro.
Escalação ou escalada: procedimento para encaminhar um incidente ou problema para outro nível. Pode ser funcional ou hierárquica.
Solução de contorno: serve para reduzir ou eliminar o impacto de um incidente para o qual a resolução completa não é ainda possível. Soluções de contorno para incidentes que não estão associadas aos registros de problema são documentadas no registro de incidente.
Principais atividades:
É importante que o processo de gerenciamento de incidentes e requisições de serviço seja suportado por procedimentos separados: um para lidar com incidentes e outro para requisições de serviço. Convém que estes procedimentos considerem as atividades abaixo:
Registro: descrição de sintomas/detalhes de incidentes ou requisições de serviço, criação do ticket (registro).
Priorização e classificação: priorização e classificação de incidentes e requisições de serviço são baseadas em metas de serviço documentadas.
Resolver ou atender/atualização de registros: se possível resolver no primeiro nível de suporte (central de serviço). Atualizar registros durante o progresso.
Escalar: escalar conforme apropriado para assegurar a resolução ou atendimento de cada incidente ou requisição de serviço.
Encerrar: atualizar e encerrar os registros de incidente ou requisição de serviço após a confirmação do usuário.
Requisitos mínimos:
Deve existir um procedimento documentado para todos os incidentes, que defina:
Deve existir um procedimento documentado para gerenciar o cumprimento das requisições de serviço desde seu registro até o seu encerramento.
Ao priorizar incidentes e requisições de serviços, o provedor de serviço deve levar em consideração o impacto e urgência dos incidentes e requisições de serviço.
O provedor de serviço deve garantir que o pessoal envolvido no gerenciamento dos processos de incidentes e requisições de serviço tenha acesso e utilize informações relevantes. Informações relevantes devem incluir procedimentos de gerenciamento de requisições de serviços, erros conhecidos, resolução de problemas e BDGC.
Informações sobre o sucesso ou falha das liberações e sobre as futuras datas de liberações, provenientes do processo de gerenciamento de liberação e implantação, devem ser utilizadas pelos processos de gerenciamento de incidentes e requisições de serviço.
O provedor de serviço deve manter o cliente informado do progresso dos seus incidentes relatados ou requisições de serviço. Se as metas de serviço não puderem ser alcançadas, o provedor de serviço deve informar o cliente e partes interessadas e escalar de acordo com o procedimento.
O provedor de serviço deve documentar e acordar com o cliente a definição de um incidente grave. Incidentes graves devem ser classificados e gerenciados de acordo com um procedimento documentado. A alta direção deve assegurar que uma pessoa seja designada como responsável pelo gerenciamento dos incidentes graves. Depois que o servi acordado for restaurado, incidentes graves devem ser analisados criticamente para identificar oportunidades de melhoria.
Práticas recomendadas:
Convém que os procedimentos para o processo gerenciamento de incidentes e requisições de serviço definam mecanismos para receber incidentes e requisições de serviço.
Convém que todos os incidentes sejam classificados para que possam ser tomadas as providências de acordo com as suas prioridades e metas de serviço assumidas. A classificação pode incluir quais ICs foram impactados, os quais podem ajudar a identificar o pessoal que precisa ser envolvido na resolução ou atendimento.
Convém que a prioridade seja acordada com o cliente no recebimento de um incidente ou requisição de serviço ou no decorrer da sua resolução/atendimento.
Uma matriz de prioridades pode ser desenvolvida tanto para incidentes como para requisições de serviços.
Convém que os seguintes sejam definidos como parte do processo gerenciamento de incidentes e requisições de serviço:
Sem a confirmação efetiva do serviço por parte do usuário ou cliente, o provedor de serviço pode presumir de forma equivocada que o incidente ou resolvido ou que a requisição de serviço foi atendida.
Incidentes Graves – Práticas recomendadas:
Convém que o processo de gerenciamento de incidentes e requisições de serviço inclui um procedimento documentado para tratar incidentes graves. Um incidente grave geralmente implica em alto impacto e atenção especial requerida para resolvê-lo.
Este procedimento pode definir:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Os processos de resolução têm por objetivo incluir o gerenciamento de incidentes e requisições de serviço e o gerenciamento de problemas. São processos separados, no entanto intimamente ligados.
O gerenciamento de incidentes e requisições de serviços lida com a restauração dos serviços e/ou atendimento de requisições de serviço de usuários, enquanto o gerenciamento de problemas procura determinar e remover a causa de incidentes, assegurando assim uma infraestrutura mais estável e confiável.
A ISO/IEC 20000-1 não especifica a função central de serviço como um requisito obrigatório, mas o seu estabelecimento é uma boa pratica na ISO/IEC 20000-2.
Central de Serviços: é o ponto único de contato entre o provedor de serviço e os usuários. Uma central de serviço típica gerencia incidentes, requisições de serviço e também a comunicação com os usuários.
A central de serviços pode apoiar várias atividades, como:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Seu objetivo é gerenciar os fornecedores para assegurar a provisão e a qualidade de serviços de forma transparente e com qualidade.
Segue abaixo alguns termos e definições:
Principais atividades:
Gerenciamento de Fornecedores – Requisitos mínimos:
O provedor e o fornecedor devem entrar em acordo sobre um contrato documentado. O contrato deve conter ou incluir uma referencia para:
Gerenciamento de Contratos – Práticas Recomendadas:
Detalhes do fornecedor – Práticas recomendadas:
Convém que provedor de serviço mantenha a seguinte lista para cada serviço e fornecedor, ainda que estas informações não estejam no contrato:
Gerenciamento de disputas contratuais – Práticas recomendadas:
Encerramento de Contrato – Práticas recomendadas:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).
Tem por objetivo estabelecer e manter um bom relacionamento entre o provedor de serviço e o cliente, com base no entendimento do cliente e de suas diretrizes de negócio.
Satisfação do cliente – percepção do cliente do grau em que os seus requisitos foram atendidos.
Reclamação – Expressão de insatisfação feita a uma organização, relativa a seus produtos, ou ao próprio processo de tratamento de reclamações, para a qual explicitamente ou implicitamente espera-se uma resposta ou resolução.
Escalada – Uma atividade que obtém recursos adicionais quando necessário para atingir as metas de nível de serviço ou expectativa dos clientes.
Deve-se designar um indivíduo responsável pelo gerenciamento do cliente e pela satisfação do cliente.
Entendimento das necessidades de negócio:
Gerenciamento de reclamações:
Gerenciamento da satisfação:
Requisitos Mínimos:
A definição de uma reclamação contra um serviço deve ser acordada com o cliente:
O provedor de serviço deve medir a satisfação do cliente em intervalos planejados, com base em uma amostra representativa dos clientes e usuários dos serviços. Os resultados devem ser analisados e revisados para identificar oportunidades de melhoria.
Práticas recomendadas:
Análise crítica do serviço ao cliente – Práticas recomendadas:
Satisfação do cliente – Práticas recomendadas:
Texto adaptado por Gustavo, com base no material – ISO/IEC 20000 Foundation (TI Exames).